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Direito debate Tratados Internacionais sobre meio ambiente
Direito debate Tratados Internacionais sobre meio ambiente
O tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no senso comum remete diretamente às Ciências biológicas, agrícolas, ambientais, no entanto, as inúmeras atividades do evento demonstram que o tema precisa ser tratado interdisciplinarmente com a participação de artes, matemática, química, física e também na Ciência Jurídica, que tem avançado aos poucos no que tange à ações em prol da proteção do meio ambiente.
A importância, os avanços e a falta de sucesso de alguns Tratados Internacionais que envolvem o meio ambiente foi tema da palestra apresentada pela professora do curso de Direito, Tatiana Cotta, na noite da última quinta-feira (20), no Salão Azul, no P1.
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Após uma breve explanação histórica dos Tratados Internacionais a palestrante destacou o Protocolo de Quioto e ainda apontou algumas estatísticas mundiais com relação às contribuições para degradação da terra. “Quando a China começou a produzir, a entrar no mercado mundial com força, passou a ser o segundo lugar dentre os países que mais emitem gases que provocam o efeito estufa. O Brasil está em quarto lugar, sendo que o nosso grande problema é o desmatamento, especialmente da região amazônica, para produção de gado e exploração de indústrias madeireiras”, destaca.
A acadêmica do quarto período de Direito, do campus Seropédica, Patricia Sayaka, destacou a importância de conhecer mais sobre o assunto. “Acho importante sabermos se realmente está tendo uma efetividade na proteção do meio ambiente pelos países mais poluidores, assim como é importante acompanharmos as mudanças no quadro de países no ranking da emissão de gases”, destaca a aluna.
Créditos de Carbono
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Atualmente o Brasil tem 223 projetos de Créditos de Carbono aprovados. “Há um grande incentivo para o desenvolvimento de mecanismos de desenvolvimento limpo e sustentável. O primeiro caso no Brasil foi com o Lixão de Nova Iguaçu. O Brasil fez um acordo com uma empresa da Holanda que ensinou a uma empresa brasileira como fazia e o país gerou crédito de carbono para os holandeses”, afirma Tatiana.
As pessoas que se interessam pelo assunto podem conhecer um pouco mais sobre o funcionamento do Crédito de Carbono no site: http://www.institutocarbonobrasil.org.br
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