O mais impressionante, contudo, foi a entrada de Silvio Berlusconi no local do evento. Chegou com seu staff. Muitos militantes da DS, como eu, ficaram absolutamente surpresos, embora já se anunciasse a presença do líder da direita italiana. Não fez por menos ao se sentar na primeira filieria e ouviu, entre sorrisos, Fassino agradecer sua presença, seguida da frase espetacular: "sua presença demonstra que não somos inimigos, mas advesários... e adversários se respeitam".
Kassab também foi vaiado ao aparecer em Brasília, no evento de comemoração do aniversário dos petistas. Foi aplaudido, contudo, pelos dirigentes que presidiam o encontro.
Fiquei traçando paralelos entre os encontros do PT e DS. O PT está mais para provocar fusões (do DEM com PMDB, entre outros) que ser protagonista de sua dissolução. Mas havia algo que se assemelhava. Pensei quem seria o Fassini do PT atual. Ao menos, quem seria o Fabio Mussi petista. Pelas vaias e pelas reações começo a imaginar. É possível que o Mussi petista seja, neste momento, Marta Suplicy. Rui Falcão, presidente nacional do PT, esteve na convenção do PSD.
Estaríamos, assim, assistindo a meros afagos entre adversários que se respeitam ou seria uma virada de página, ao sabor do jeitinho brasileiro, de mais uma quadra da trajetória da esquerda tupiniquim?
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